Sobre mim
Graduada em Psicologia pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e psicóloga clínica de linha psicanalítica, busco realizar um trabalho que promova a saúde, o bem-estar e o autoconhecimento a todos aqueles que se permitem, em terapia, refletir e ressignificar questões relativas à sua vida e ao seu meio.
Assim, o propósito da minha jornada profissional é promover um espaço transformador de escuta e acolhimento; um espaço que ofereça novos pontos de vista, estimule insights e possibilite um reconhecimento de si mesmo.
Com base nesses propósitos, consolidei a minha carreira comprometida a sempre apresentar um olhar humano para as narrativas dos meus pacientes. Um olhar que não se restringe e não se subordina a julgamentos; um olhar que não segrega, não classifica e não condena.
Por conseguinte, a minha trajetória profissional como psicóloga está, desde o início, enredada aos mais plurais perfis de pacientes. Pluralidade essa que me permitiu participar e mediar alguns projetos de acolhimento a crianças, jovens e adultos das mais variadas idades, vivências e condições socioeconômicas.
Em um desses projetos, por exemplo, atuei como psicóloga de uma iniciativa que visava o desenvolvimento de atividades lúdicas como recursos para estimular a expressão de sentimentos por parte de crianças institucionalizadas e, assim, propiciar a assimilação de novas dimensões de si e do meio.
Além disso, também envolvendo crianças institucionalizadas e atividades lúdicas, participei de grupos que recorriam aos pressupostos teóricos winnicottianos e piagetianos com o intuito de construir aprendizagens com o auxílio de uma comunicação simbólica: o brincar.
Em outra oportunidade, estive envolvida como mediadora de um grupo no Centro de Acolhida Dom Orione, que objetivava promover, em um ambiente seguro e acolhedor, a interação entre mulheres em situação de rua, como forma de instituir uma rede de apoio emocional e estimular processos de questionamento e reflexão sobre suas condições.
Alguns anos depois, no mesmo local, iniciei um projeto cujo objetivo principal foi o de trabalhar a relação intrafamiliar e suas influências na vida de pessoas em situação de rua.
Paralelamente a essas atuações, participei de encontros com apenados, como psicóloga mediadora, oferecendo grupos de discussão terapêutica e motivando contemplações sobre suas vivências de transgressões e o impacto delas em suas trajetórias.
Para além, nessas reuniões, buscava-se discutir sobre as penas alternativas e suas implicações na sociedade, de modo a contribuir com os processos de ressocialização necessários a esse público.
Ademais da participação em trabalhos com pessoas em situação de vulnerabilidade social, atuei como psicóloga clínica em um projeto no Hospital Santa Cruz.
Esse projeto — que se comprometia a favorecer a saúde emocional dos trabalhadores e a fomentar um ambiente de trabalho aberto a discussões, questionamentos e aprimoramentos — era realizado mediante o oferecimento de sessões individuais de escuta. Sessões essas fundamentadas pelos principais pressupostos psicanalíticos.
Atualmente, em meu consultório localizado na região central de São Paulo e próximo ao metrô Trianon/MASP, realizo sessões de psicoterapia nas modalidades presencial e online. Nesses atendimentos, trato pacientes adultos com diversas queixas e necessidades, tais como: depressão, ansiedade, síndrome do pânico, bipolaridade, conflitos internos, problemas em relacionamentos (afetivos, amorosos e profissionais), traumas, fobias, vícios e transtornos variados.
Todos os trabalhos com os quais me envolvi e continuo me envolvendo estão diretamente relacionados às atividades de escuta, acolhimento, descoberta e ressignificação.
Esse ofício, que pressupõe um contato com múltiplas vivências e realidades, coloca-me na posição de alguém que caminha, de mãos dadas, com o paciente e suas histórias. Sob essa perspectiva, comprometo-me, respeitosamente, a estimular o potencial de cada paciente, a oferecer um espaço para que as dores emocionais e psíquicas possam ser curadas, a encorajar a descoberta da essência e, com isso, viabilizar o seu reconhecimento de si e do seu lugar no mundo.
O que eu ofereço é humano.
Sobre uma sessão de terapia de base psicanalítica
Na psicologia existem inúmeras abordagens teóricas que norteiam a formação de cada profissional e seus atendimentos clínicos.
A psicanálise, que é uma delas — e que é utilizada nos meus atendimentos — parte do pressuposto de que há um inconsciente em cada um de nós e que esse inconsciente, exteriorizado a partir de sonhos, desejos reprimidos e memórias, influencia diretamente nos comportamentos e sentimentos humanos.
Tendo em vista, portanto, que o objeto de investigação da psicanálise é o inconsciente, em uma sessão de terapia com abordagem psicanalítica, todas as manifestações apresentadas pelo paciente são objeto de análise, tais como os seus sonhos, frustrações, medos, impulsos, desejos, linguagem corporal e até os momentos de silêncio.
É por meio da escuta e observação dessas manifestações que o terapeuta consegue acessar os bastidores psíquicos (inconsciente) do analisado e guiá-lo na compreensão dos porquês envoltos em seus comportamentos, ações e emoções.
Para a realização de uma sessão de psicoterapia psicanalítica, terapeuta e paciente se reúnem — presencial ou virtualmente — com a finalidade de acessarem questões de ordem psíquica e emocional que afetam os comportamentos e sentimentos do paciente.
A psicoterapia, portanto, é um método de investigação clínica que, por meio de um processo de fala, escuta e acolhimento, proporciona o alívio de angústias, estimula o autoconhecimento e promove a consolidação da saúde mental.
Durante uma sessão, o paciente fala sobre suas vivências, percepções, queixas, leituras de mundo e emoções. O terapeuta, por sua vez, munido de tais informações e das linhas teóricas que o norteiam, acolhe esse paciente e oferece a ele pontos de vista que estimulam insights, promovem reflexões e possibilitam novos mecanismos de enfrentamento diante de problemas.
A intervenção do terapeuta acontece livre de julgamentos e se baseia nas análises que ele faz dos mecanismos de defesa, manifestações e comportamentos apresentados, visando sempre elucidar os conteúdos inconscientes que passam despercebidos pelo analisado. O objetivo é tornar consciente o que se manifesta inconscientemente e, a partir disso, promover ressignificação e autoconhecimento.
A psicoterapia é indicada a todas as pessoas que buscam conhecer melhor a si mesmas, resolver conflitos internos e tratar patologias como: depressão, ansiedade, síndrome do pânico, transtorno de bipolaridade, fobias, entre outras.
Devido ao perfil plural de uma sessão, indivíduos de todas as idades e vivências podem procurar pelos serviços de um psicólogo ou psicanalista, não havendo restrições. Porém, é importante que se reconheça que a terapia é um processo que demanda tempo, uma vez que visa entrar em contato com a essência e a individualidade de cada um.
Como benefícios, a terapia psicanalítica, gerando novas perspectivas e favorecendo a saúde mental, apresenta a possibilidade de autoconhecimento, autocontrole, empoderamento pessoal, ressignificação de frustrações, rompimento de preconceitos e melhorias nos relacionamentos interpessoais.
O ambiente de terapia é um lugar que nos permite parar para pensar a vida e, assim, auxilia para que evitemos ações e caminhos muitas vezes trilhados por impulso ou desconexos dos nossos objetivos e identidade.
Por fim, uma sessão de terapia é indicada a todos aqueles que estejam abertos a refletir sobre a vida, sobre suas emoções e atitudes.
Assim, eu, enquanto terapeuta, ofereço um espaço de acolhida e transformação que busca receber os pacientes de forma segura e respeitosa, de modo a estimulá-los em seus processos de autoconhecimento e a apoiá-los em suas jornadas individuais.
O meu trabalho, portanto, é ajudar cada vida que encontra o meu consultório a expandir as suas perspectivas e a visualizar novas possibilidades. A minha missão é mediar os processos interpretativos que pressupõem a existência do ser e auxiliar o encontro de cada um com a sua essência.